
Ficha técnica:
Título: Fingindo
Autora: Cora Carmack
Editora: Novo Conceito
Páginas: 339
Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
(livro cedido em parceria com a Novo Conceito)
(livro cedido em parceria com a Novo Conceito)
Sinopse:
Meu nome é Cade Winston. Aluno de mestrado em belas-artes, voluntário, abraçador de mães e seu namorado pelas próximas vinte e quatro horas. Prazer em conhecê-la. Com seus cabelos coloridos, tatuagens e um namorado que combina com tudo isso, Max tem exatamente o estilo que seus pais mais desprezam... E eles nem sonham que a filha vive assim. Ela fica em apuros quando seus pais a visitam na faculdade e exigem conhecer o “futuro genro”. A solução que Max encontra para não ser desmascarada é pedir para um desconhecido se passar por seu namorado. Para Cade, a proposta veio em boa hora: é a chance que ele esperava para acabar com a sua fama de bom moço, que até hoje só serviu para atrapalhar sua vida. Um faz de conta com data marcada para terminar... E um casal por quem a gente vai adorar torcer. Fingindo vai seduzir você.
Devo iniciar esta resenha
dizendo que ainda não li Perdendo-me,
que é o primeiro livro da série. Mas acho que este fato não atrapalhou em nada
minha interação com Fingindo, pois cada livro é centrado em personagens diferentes.
Em Perdendo-me o foco é em Bliss e Garrick.
Já Fingindo é centrado em Max e
Cade (vale ressaltar que Cade é um dos personagens de Perdendo-me. Lá ele é apaixonado por sua amiga Bliss).
Max e Cade têm personalidades bem diferentes, mas
que aos pouco vamos percebemos que ambos têm algo em comum: eles assumiram
mascaras sociais, que estão pesadas demais para seguir adiante.
Max e Cade terão
que rever seus papeis. Eles acham
que suas mascaras tem a ver com as outras pessoas, mas na realidade, eles são seus
próprios algozes e vítimas, é claro.
Em Fingindo
a trama inicia em uma manhã qualquer, quando Max (Mackenzie – ela odeia este nome) recebe uma ligação
dos pais e estes avisam que estão na cidade e que irão encontrá-la para um
café.
Max tem poucos
minutos para se livrar do namorado roqueiro-tatuado e, ainda por cima, arranjar
um rapaz exemplo de bom moço, para apresentar aos pais.
Para sorte de Max,
Cade está ali, à sua frente: lindo, de suéter e cachecol, com um livro na mão e sozinho. Max
propõe a Cade que finja ser seu namorado. Ele aceita, é claro (Não, não eles
não se conhecem. Foi pura sorte).
Já na primeira
cena, a autora carrega na tinta para desencadear uma atração fulminante. Cade
apesar de ser certinho, não é nada tímido e vai logo tocando, abraçando Max. Os
pais de Max ficam encantados com Cade e o convidam para passarem o Dia de Ação de Graças juntos.
Cade concorda em fingir mais um pouco, pois a outra opção, para o feriado, seria passar em
companhia de Bliss e o namorado britânico Garrick. (Bliss, aquela garota por quem ele é
apaixonado do outro livro Perdendo-me).
Na mesma noite, do dia da cafeteria, Max e Cade tiveram um tórrido encontro. Depois veio o Dia
de Ação de Graças e, logo em seguida o Natal na casa dos pais de Max. Com tudo esses encontros, o nível de fingimento alcançou o grau máximo e foi impossível, para
ambos, evitarem sentimentos mais profundos.
Não
vou falar do relacionamento do casal em si, nem das cenas quentes. Só vou dizer que a autora descreve muito bem as cenas, fazendo com que
o leitor sinta os mesmos arrepios que o casal sente.
Vou
centrar minha atenção nos motivos que levaram os dois a fingirem ser o que não são.
Max
esconde suas tatuagens, seu cabelo colorido e seus namorados Bads na tentava de
agradar aos pais. Max quer seguir carreira na música, porém os pais querem que
ela tenha um emprego com salário fixo.
Mas
o drama de Max vai além. Ela tenta ser o que a irmã mais velha era. Ela tenta
conseguir o mesmo amor que os pais tinham pela irmã. Na verdade, o modo de se
expressar de Max, seja pelas roupas ou pela música, tem muito a ver com sua
história com a irmã.
Cade
precisa ser bonzinho, pois não aguenta mais perder as pessoas que ama. Ele
perdeu pessoas importantes: pai, mãe e a melhor amiga, Bliss.
Eu que eu não gostei
O modelo da capa não representa o Cade. Esse rapaz é muito sem graça.
Agora falando sério. Uma questão que me incomodou foi o fato da Cora Carmack coloca na narrativa uma briga em que Cade e Max se envolvem e os dois saem machucados, porém este evento é completamente esquecido no outro dia.
Cade levou socos no rosto e Max feriu feio as costas. Pois é, no dia seguinte, que é o dia do almoço de Ação de Graças, os pais de Max não fazem nenhum comentário sobre o olho roxo de Cade. Os pais de Max, que são controladores, teriam que fazer alguma observação sobre os machucados no rosto de Cade.
Eu que eu não gostei
O modelo da capa não representa o Cade. Esse rapaz é muito sem graça.
Agora falando sério. Uma questão que me incomodou foi o fato da Cora Carmack coloca na narrativa uma briga em que Cade e Max se envolvem e os dois saem machucados, porém este evento é completamente esquecido no outro dia.
Cade levou socos no rosto e Max feriu feio as costas. Pois é, no dia seguinte, que é o dia do almoço de Ação de Graças, os pais de Max não fazem nenhum comentário sobre o olho roxo de Cade. Os pais de Max, que são controladores, teriam que fazer alguma observação sobre os machucados no rosto de Cade.
Para
finalizar, Fingindo é um New Adult, com um toque de drama, que faz o
leitor refletir sobre a vida. Perguntas que ficam pulsando: Você é quem gostaria de ser? Ou faz tudo para agradar ao outros?
